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Quais os cuidados para fazer um financiamento imobiliário?


Com a inflação em alta, a taxa básica de juros (Selic) acima de dois dígitos, os preços das commodities aumentando, conflito bélico em andamento e tantas outras coisas acontecendo no Brasil e no mundo, se você está pensando em fazer um financiamento imobiliário, é melhor tomar alguns cuidados.


O primeiro ponto é que para financiar um imóvel, é preciso utilizá-lo como garantia. Depois é que o financiamento dele poderá ser atrelado a alguns índices, como TR e Poupança. Segundo, Daniel Salem, sócio fundador de Star Capital, como vivemos em um país com perspectivas incertas, atrelá-lo à TR seja mais conservador, podendo neste momento ser a melhor opção.


Contratar uma assessoria para isso também pode ser uma boa alternativa, pois existem algumas "pegadinhas" nas entrelinhas dos contratos, como por exemplo, alguns bancos têm taxa bonificada e, para que esta seja mantida, é necessário que se contrate alguns produtos, elevando o seu custo efetivo total.


Importante também sempre avaliar o custo efetivo total da operação, pois quando se observa apenas a taxa, pode-se desconsiderar custos importantes. E, por fim, é se certificar qual índice está atrelado ao seu contrato.


Se você possuir dinheiro investido, na visão de Salem, no primeiro momento, pode-se fazer uma conta simples de qual percentual o seu dinheiro rende hoje no banco versus quanto pagará de juros efetivos no financiamento imobiliário. “Se tiver FGTS utilizá-lo é uma boa oportunidade, pois trata-se de um recurso aplicado com baixo rendimento (em 2021 foi de 4,9%). Este valor pode inclusive ser dado como entrada no imóvel, que deve ser de no mínimo de 20%”, pontua.


Lembrando sempre que para este tipo de financiamento a taxa é pré-fixada, então ficar muito atendo caso a taxa de juros da economia caia (e a do financiamento imobiliário também), pois é possível solicitar ao banco a sua redução ou ainda fazer a portabilidade do crédito imobiliário para outra instituição.


Agora, caso você já tenha assinado um contrato de financiamento e a taxa de juros venha a subir, por ele ser pré-fixado, não acontece absolutamente, mas nunca esquecer que ele está atrelado a um índice, que pode sofrer alterações.


Confira a WEBSÉRIE da ANEFAC de Educação Financeira que abordou o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=mXKjDTBaJV8


A ANEFAC possui uma diretoria de finanças pessoais que realiza uma série de eventos durante o ano. Fique atento a agenda no link: https://www.anefac.org/eventos

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