top of page
  • Anefac A

Lei Complementar que estabelece Marco Legal das Startups entra em vigor

Entre as alterações, as startups poderão receber investimentos de pessoas físicas ou jurídicas

Tratando do Marco Legal das Startups, após 90 dias da sua publicação, entra em vigor a Lei Complementar nº 182/21. Sancionada em 1º de junho, estabelece as normas para o setor no país e tem como objetivo fomentar o ambiente de negócios, principalmente sobre a contratação de startups pela Administração Pública.


De acordo com a lei, as startups deverão ter faturamento até R$ 16 milhões, bem como tempo de exercício de até 10 anos e modelo de negócios sujeito ao Inova Simples, ou declaração, no ato constitutivo, de atuação como modelo de negócio inovador.


A partir de agora, seguindo algumas regras, as startups poderão receber investimentos de pessoas físicas ou jurídicas. Já o investidor que realizar o aporte de capital sem ingressar no capital social não será considerado sócio nem possuirá direito à gerência ou voto na administração da empresa investida.


Pelo Marco Legal, o recebimento de capital pelas startups poderá ocorrer por meio de empresas que já possuam em sua estrutura investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação reguladas agências como Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Para as empresas com faturamento de até R$ 78 milhões ao ano, também cria com relação a adoção da forma societária de Sociedade Anônima fechada. Podendo, ainda, publicar as obrigações por registros eletrônicos ao invés de físicos e a opção por assembleia geral quanto à distribuição de dividendos, caso não haja previsão estatutária. A legislação confere, ainda, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) à SAs abertas com faturamento de até R$ 500 milhões a possibilidade de dispensar ou modular obrigações, entre outras.


O secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), Carlos Da Costa, em evento, destacou que “quando pensamos no Brasil, a liberdade é o nosso maior valor. E o empreendedor precisa de liberdade. Sem ela, não há inovação”, observou Da Costa.


O marco, para ele, “é um grito de liberdade aos nossos empreendedores, que abrem mão muitas vezes de um emprego confortável e do convívio com a família. Portanto, o que eles mais querem é a liberdade para transformar nosso país. O novo Brasil é um país inovador, livre, que gera emprego, que transforma com base no talento dos empreendedores. Hoje é um dia de comemoração e agradecimento aos envolvidos. Agora vamos trabalhar com mais afinco e acreditar no Brasil!”, finalizou.


54 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page